top of page

Abuso?

Algumas pessoas podem se indagar se realmente há abuso quando a vítima aparentemente consente em um ato sexual... Primeiramente é necessário explicar que nos casos que serão relatados aqui não é somente o ato sexual em si, mas toda a trama que envolve o abusador e a vítima, que não são pessoas estranhas e o abusador não irá toma-la a força, mas existe antes de tudo isso um abuso psicológico.

​

Há uma familiaridade criada por parte do abusador, que insistentemente trata as vítimas como filhas, como queridas do coração, como crianças, ao ponto de fazer “carinhos de pai”, só que a vítima inebriada por esse carisma nem se quer chega imaginar a maldade por de trás desses atos.

 

Quando algo mais grave ocorre, o que se passa com a vítima é um estado de inércia diante daquilo, de não saber o que fazer e nem se deve fazer algo, o mais “fácil” naquele momento é se manter dentro daquele vínculo estreito e familiar com o abusador (que a vítima tem com grande estima e exemplo de santidade) do que se afastar e apontar sozinha para um erro gigante desses, quem acreditaria nela? Está pronto o círculo vicioso!

 

“Não é, ao princípio, um abuso grotesco; é lento; quase imperceptível, mas suficiente para que a vítima se sinta presa de um segredo; um segredo que só ele e seu abusador sabem. É o seguinte: “algo já aconteceu entre nós”; não é só um tema sexual; é um caso de poder: “tu sabes que eu sei o que fizemos”. E isto é o mais duro: a vítima começa a sentir-se até culpável do ocorrido.” - Trecho retirado e traduzido do artigo “Abuso sexual de los Buenos”

http://infocatolica.com/blog/notelacuenten.php/1510040209-abusos-sexuales-de-los-buenos

Newsletter

Receba um e-mail a cada atualização!

Email

bottom of page