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"Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa, desde que não se falte à verdade, sendo obra de caridade gritar: 'Eis o lobo!', quando está entre o rebanho ou em qualquer lugar onde seja encontrado".
(Filotea ou Introdução à Vida Devota, parte III, cap. 28).

O pecado mascarado de virtude, a mentira como escudo e o lobo sob a pele do cordeiro.

  • Ex-irmão
  • Sep 12, 2017
  • 2 min read

Relato de um ex- irmão:


"Um dia decidi deixar tudo para ganhar o Tudo, Deus.

Abandonei meu país, meus projetos, minha família e tudo que me era querido. Fui à procura da santidade, de crescer no amor a Deus por meio de um carisma "inspirado por Deus" e que foi deturpado pela vontade própria e de uma grande soberba, cego por amor a si mesmo.


Avancei nos processos procurando fazer a vontade de Deus, mas como disse São Luís: quando o homem mete suas mãos nos planos de Deus, nada de grande se fará.


Aquele fundador, o padre Rodrigo Maria, faltou nele mesmo a responsabilidade e o caráter! Traiu a Deus!


Recebíamos perseguições, calúnias, não éramos bem vistos e nem bem recebidos em vários lugares, porém pensávamos que era porque éramos muito católicos, que de fato éramos!


Nós, membros da Comunidade, sempre buscávamos dar a maior Glória a Deus na liturgia e na fidelidade a Santa Igreja e na sua Tradição, Magistério e Doutrina. O pior foi que por de trás de tudo isso haviam denúncias feitas ao padre Rodrigo e nunca nos foram apresentadas, mas bem ocultadas e maquiadas.


Chegou o tempo em que já não era uma vítima e nem só uma denúncia, eram várias, e por isso recebemos a visita apostólica de Roma, por causa disso o padre Rodrigo foi afastado, mas ele dizia que isso era culpa das irmãs do Conselho que iriam trair o carisma, coisa essa que nos alarmou muito e que se não fosse para viver o carisma que Deus tinha inspirado era melhor não estar ali naquela comunidade.


Fomos dessa forma conduzidos pelo "lobo" a sair e fundar a Opus Cordis Mariæ, a qual foi fundada com suas bases na mentira, enganamos Dom Rogério Livieres - um santo pastor - e dali fomos à procura de outro bispo, na Colômbia, para que nos aceitasse e nos desse a aprovação de nossas constituições.


Já passado algum tempo, algumas vítimas ou, como ele costumava chama-las de "vagabunda, safada" e ao escutar aquilo eu me perguntava o que podiam ter feito para ir embora da Fraternidade, e ser chamada daquele modo...


Enfim, um dia decidiram encarar o padre Rodrigo, aquelas que ainda estavam na Opus Cordis Mariae, mas ele, com sua restrição mental, queria seguir enganando, só que desta vez ele não conseguiu, pois exigimos uma reunião de todos os membros de votos que estavam no Paraguai.


Aquela reunião foi a coisa mais dolorosa da vida! Ter que ver ele confessando e depois tentando fazer como se não tivesse acontecido coisa alguma, nada grave... Aqui quero deixar claro alguns pontos:


Qualquer um de nós pode cometer coisas piores, horríveis e não cabe a nós fazer juízo dessas quedas. O que não poderia acontecer era deixar o padre obstinado, caído por sua soberba e na sua vontade própria, na desobediência, pois NUNCA obedeceu a nenhuma autoridade da Igreja, quer seja boa ou não, tem o poder. Ele sempre tem feito tudo como quer e pensa que Deus depende dele para salvar o mundo!!!!


Enfim, conhecendo tudo de perto e sabendo o que tínhamos feito, os danos que tínhamos causado inocentemente seguindo as ordens dele e pensando que era para salvar o carisma, concluímos que não poderíamos mais continuar, pois não estávamos sendo verdadeiros para com Deus e nem com nossa própria consciência.


Deus tenha piedade de nós."


 
 
 

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Não podemos permirtir
Querem calar as vitimas
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